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Renda fixa: o que é, como funciona e quais são as melhores opções

Renda fixa é uma forma de investir o seu dinheiro em títulos que pagam uma remuneração definida no momento da aplicação. Esses títulos podem ser emitidos pelo governo, por bancos ou por empresas, e funcionam como um empréstimo que você faz ao emissor em troca de juros.



A renda fixa é uma alternativa para quem busca segurança e previsibilidade nos seus investimentos, pois o risco de perda é menor do que na renda variável, onde o retorno depende das oscilações do mercado. Além disso, a renda fixa oferece diversas opções de prazos, taxas e indexadores, que podem se adequar aos seus objetivos e perfil de investidor.

Mas como escolher a melhor opção de renda fixa para o seu caso? Antes de mais nada, é preciso entender como funciona cada tipo de título e quais são as suas características principais. Veja a seguir os principais tipos de renda fixa disponíveis no mercado:

  • - Títulos públicos: são emitidos pelo Tesouro Nacional e servem para financiar as atividades do governo federal. Você pode comprar esses títulos pelo programa Tesouro Direto, que permite investir a partir de R$ 30. Os títulos públicos podem ser prefixados (com taxa de juros definida na hora da compra), pós-fixados (com rentabilidade atrelada à taxa Selic ou ao CDI) ou híbridos (com uma parte prefixada e outra atrelada à inflação). Os títulos públicos têm baixo risco de crédito, pois são garantidos pelo governo, mas podem ter risco de mercado, caso você venda o título antes do vencimento e ele esteja desvalorizado.
  • - CDBs: são Certificados de Depósito Bancário emitidos por bancos para captar recursos. Ao comprar um CDB, você está emprestando dinheiro ao banco e recebendo juros por isso. Os CDBs podem ser prefixados, pós-fixados ou híbridos, e têm a vantagem de contar com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que garante até R$ 250 mil por CPF e instituição financeira em caso de falência do banco. Os CDBs têm liquidez diária ou no vencimento, e podem ter prazos que variam de meses a anos.
  • - LCIs e LCAs: são Letras de Crédito Imobiliário e Letras de Crédito do Agronegócio, respectivamente. São títulos emitidos por bancos para financiar esses setores da economia. Assim como os CDBs, eles podem ser prefixados, pós-fixados ou híbridos, e também contam com a proteção do FGC. A principal vantagem desses títulos é que eles são isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas. Por outro lado, eles costumam ter prazos mais longos e liquidez apenas no vencimento.
  • - Debêntures: são títulos emitidos por empresas não financeiras para financiar seus projetos. Ao comprar uma debênture, você está emprestando dinheiro à empresa e recebendo juros por isso. As debêntures podem ser prefixadas, pós-fixadas ou híbridas, e têm prazos que variam de anos a décadas. As debêntures não têm a proteção do FGC, portanto têm um risco maior de crédito, dependendo da solvência da empresa emissora. Algumas debêntures são incentivadas, ou seja, isentas de Imposto de Renda para pessoas físicas, mas elas costumam ter liquidez baixa no mercado secundário.
  • - Fundos de renda fixa: são fundos de investimento que aplicam pelo menos 80% do seu patrimônio em ativos de renda fixa. Ao investir em um fundo de renda fixa, você está delegando a gestão.

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